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Há cinco anos Deus trouxe o Caos, quando este chegou ao fim, muitos mutantes ja haviam sido extintos. Agora, o Caos ameaça retornar sob outro nome, o 'Club do Inferno' esta recrutando novamente, graças a ele outros grupos voltaram a ativa. Alguns anseiam uma aliança, outros buscam mais poder. Aqueles de boa índole esforçam-se para detê-los.


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"I don't know what pain more,
the body or the soul."

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Domingo
15 de Outubro de 2017.


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 Demona Walker - Nightmare

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2 participantes
AutorMensagem
Demona Walker
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Demona Walker


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Demona Walker - Nightmare Empty
MensagemAssunto: Demona Walker - Nightmare   Demona Walker - Nightmare Icon_minitimeSeg Mar 14, 2011 9:00 pm

Dados do Player

Nome: Carol
Idade: 19
MSN: Caroline-ka@hotmail.com
Através de que meio conheceu o fórum Marvel RPG? No Oops
Já jogou em outro fórum de RPG? Quais? Sim, em vários. Jogo há 5 anos
Tem outro personagem no fórum? Qual? Não


Dados do Personagem

Demona Walker - Nightmare Ashlee-Icon-ashlee-simpson-19233858-100-101Demona Walker - Nightmare Ashlee-ashlee-simpson-5449487-100-100Demona Walker - Nightmare Ashlee-ashlee-simpson-5449490-100-100

FICHA DE DESCRIÇÃO

Dados Gerais
Nome: Demona Walker
Codinome: Nightmare
Avatar: Ashlee Simpson
Profissão: Estudante/Garçonete
Idade Aparente: 23
Idade Real: 23
Qual grupo pertence: [ ]X-Men [ ]Irmandade [ ]X-Factor [X] Nenhum
[ ]Outro:

Características Físicas
Altura: 1,65m
Cor do Cabelo: loiro
Cor dos Olhos: azuis
Cor da Pele: branca
Peso: 55kg
Outros: ---

Descrição do personagem:
Posso resumir Demona Walker com a seguinte frase: Por trás de um rosto doce pode haver seu pior pesadelo. Literalmente essa é a verdade sobre ela. Medrosa, ingênua, meiga, doce e completamente dependente da irmã, mas não se engane com sua aparência e personalidade, essa gatinha dócil pode criar seus piores pesadelos e ilusões.


FICHA DE STATUS

Características – Atributos
Força: 0
Agilidade: 0
Resistência: 2
Inteligência: 1
Destreza: 1
Poder de Fogo: 2

Pontos de Vida: 15

Super-Poderes
- Ilusionismo (+3)
- Premonição (+2)
- Oneirocinese (+3)
- Conexão Intuitiva (+1) – (irmã: Angélica Walker)
- Detectar Perigo (+1)

Desvantagens
- Protegido Indefeso (-1) – (irmã: Angélica Walker)
- Pesadelos incomum (-1)
- Fetiche (-1) – (irmã: Angélica Walker)

Perícias
-
Experiência para pontos de personagem
-
Experiência para nível mutante
-


HISTÓRIA

24 de setembro de 1994 foi quando Susan Walker deu a luz a duas menininhas: Angélica e Demona Walker, gêmeas idênticas, a não ser pela cor de cabelo, Demona sempre foi loira e Angélica morena. Escolher o nome das filhas, infelizmente, foi um dos últimos feitos da Srª Walker, que teve uma gravidez conturbada e só teve oportunidade de ficar pouco menos de um dia com as lindas filhas, e seu corpo não aguentou mais a vida.
As duas meninas foram criadas pelo pai Charles Walker, um homem muito carinhoso e preocupado com as filhas, porém seu trabalho como gerente executivo em uma grande empresa de automóveis tomava muito do seu tempo. Crescendo sem uma mãe e com um pai parcialmente ausente fez com que Demona e Angélica se tornassem muito unidas, dependendo uma da outra desde pequenas. Fora isso, tiveram uma infância privilegiada, numa linda casa em Chicago, com diversos brinquedos e tudo o que desejavam.
Por volta de seus aniversários de 5 anos, o viúvo Walker conheceu uma mulher encantadora, Brianna Williams, com quem teve um lindo romance e se casou no ano seguinte. Com o acontecimento, as gêmeas ganharam uma madrasta, de inicio, amorosa, e uma meia irmã dois anos mais velha, Alana, extremamente mimada. A madrasta era uma boa mulher e “segunda mãe”, desde que não encostassem um dedo na tão preciosa Alana, que tinha como diversão atazanar a vida de Demona e Angélica, talvez por ser uma garota tão mimada. Em pouco tempo Brianna adquiriu um certo ciúme da enorme atenção dada por Charles as meninas, que era maior do que a que dava a ela, e o “jeito doce” que tinha com as filhas postiças foi se esgotando.
Dizem que os poderes de um mutante despertam na adolescência, mas com Angélica e Demona foi um pouco diferente. Para ficar mais fácil explicar o resto da história, tomo emprestada algumas páginas do diário de Demona Walker, escrito alguns anos depois dos acontecimentos por conselhos de sua avó.

02 de junho de 2002 – Onde tudo começou
Pra ser sincera, não lembro exatamente o que houve, já faz bastante tempo, eu tinha 8 anos, mas vovó insiste que é bom eu e Angélica escrevermos um diário. Mesmo não lembrando direito, tem uma coisa nesta data que ficou marcada: Nesta noite eu tive o primeiro pesadelo.
Não há muito o que contar sobre este dia. Como sempre Alana ficou me dando ordens, e me importunando. Depois de um tempo parou de atormentar Angélica também, já que minha irmã era decidida e nunca cedia (ela sempre foi um exemplo de mulher, queria ter metade da “força” que ela tem), mas confesso que sempre fui meio ingênua e Alana me fazia de boba. Não lembro o que ela queria, só lembro que ficou me colocando medo, dizendo que se eu não fizesse, iria contar um monte de mentiras pra tia Bri,e ela me colocaria de castigo trancada no sótão (escuro, frio e de dar medo) sozinha. Comecei a chorar enquanto ela me chamava de medrosa, criança chorona, ria e me amedrontava mais. Alana só parou quando Angélica chegou, então fingiu que não tinha feito nada e me deixou em paz. Angi insistia que eu devia tomar uma atitude e parar de ser feita de boba e ainda queria bater na Alana, mas eu insisti pra ela não fazer nada, ia deixar tia Bri brava com a gente.
Angi me acalmou até que eu esquecesse o ocorrido, mas quando fui dormir tive um sonho horrível, estava trancada no sótão sozinha, estava frio e escuro, fazia uns barulhos estranhos, apareciam sombras nas paredes e na pequena janela, eu sentia muito medo, sentia que algo vinha me pegar, chamei várias vezes pela Angi, mas acho que ela estava longe demais pra me escutar.
Instantes depois acordei suando e respirando ofegante na cama, com Angélica ao meu lado assustada, me dizendo pra ficar calma que tinha sido só um pesadelo. Logo em seguida teve um grito, era Alana, parece que também tinha tido um pesadelo, não só ela, como papai e tia Bri. Estranhamente, todos na casa dos Walker tiverem pesadelos horríveis aquela noite, menos Angélica.


Os pesadelos de Demona continuaram e foram se tornando cada vez mais frequentes, e a cada vez que a garotinha tinha uma noite ruim, todos os outros em sua casa também tinham (menos Angélica). Sua família ficava cada vez mais incomodada e cansada, até mesmo Sr. Charles. Também, tente entende-lo, ficar mais de um ano com raras noites de sono tranquilo estressaria qualquer um. As poucas noites tranquilas ocorriam estranhamente apenas quando Demona dormia com a irmã e Brianna começava a estranhar esta situação.

26 de março de 2004 – Mais acontecimentos estranhos
Como se já não bastasse não deixar ninguém dormir em casa, ainda vêm essas previsões de coisas ruins!
Era um dia normal, levantei, me arrumei pra escola e fui tomar o café. Durante o mesmo, Alana arrumou um motivo qualquer (que nem tem como lembrar, cada vez era uma coisa) pra brigar comigo, enquanto Angélica terminava de arrumar sua mochila no quarto. Eu fiquei um pouco estressada, confesso. E neste momento aconteceu a coisa mais estranha!
Eu estava na sala de casa olhando nervosa pra Alana, quando de repente não estava mais! De um jeito muito louco, que eu não entendia na época, fui parar na nossa escola. Estava tendo uma briga na minha frente, mas ninguém parecia notar minha presença, me aproximei pra ter uma visão melhor de quem era. Surpreendentemente era Alana! Ela apanhava das meninas de sua sala que não gostavam dela (80% da sala – entenda diário, você não a conheceu, mas com todas as histórias sobre ela, já deve ter percebido que ela não era um exemplo de boa garota, a não ser quando estava perto da tia Bri e do papai). As inspetoras chegaram a cena e apartaram a briga, mas mesmo sendo interrompida logo, a surra foi o suficiente pra fazer o rosto da minha meia-irmã sangrar, mas nada muito grave.
Um instante depois e eu estava de volta na sala de casa, como se nunca estivesse saído de lá. “Eeeei! Ta dormindo em pé menininha chorona?!” – falava Alana, como se tivesse tentando chamar minha atenção há algum tempo. Eu queria ter assistido o desfecho da cena, ver o que aconteceria as meninas, mas já tinha percebido que só descobriria mais tarde. Não entendi nada do que ocorreu durante aqueles poucos segundos, mas, estranhamente, eu sentia que aquela cena iria realmente acontecer naquela tarde.
Nessa hora foi que fiz a minha maior burrice, mas você tem que me entender, eu estava nervosa e escapou da minha boca. “Estou bem acordada! Mas se eu fosse você, arrumava uma desculpa pra não ir a aula, ainda vai acabar levando uma surra por ser tão mimada.” – eu disse, escapou e acabou saindo como uma ameaça.
Dito e feito, Alana apanhou das meninas, eu e Angi vimos tudo e nos divertimos a beça... Até chegar em casa. Não gosto muito de lembrar essas noites, então vou resumir ao máximo.
Alana disse pra Tia Bri que eu a ameacei em casa e que mandei as meninas baterem nela. Tia Bri ficou furiosa (nunca tinha visto ela daquele jeito). E aquela foi a primeira noite que passei no sótão. Tia Bri convenceu meu pai de que eu realmente tinha feito isso, eu chorei e tentei explicar pra ele, Angi disse que eu não fiz nada, mas não adiantou. Eu não precisei dormir naquela madrugada pra ter sonhos ruins, ficar sozinha (a não ser pelo *Teddy que fica sempre comigo) no sótão escuro, frio e assustador já era o pesadelo idêntico ao primeiro que tive. Imaginava ver vultos, monstros, vozes a todo instante, chorei o tempo inteiro e nunca havia sentido tanto medo, sem contar com outra coisa estranha, era como se eu sentisse todo mundo dormindo e tendo horríveis pesadelos como o que eu tinha estando acordada.
*Teddy é o urso de pelúcia inseparável da Demona.


Depois desse dia Demona passou muitas noites no sótão e cada noite que passava lá, os pesadelos de sua família eram piores, como se o medo da garotinha a deixasse descontrolada e fizesse criar imagens, sem perceber, nos sonhos dos familiares. As visões ocorreram novamente, as vezes por coisas banais (como a madrasta quebrar uma unha), mas Demona sempre tentava avisar e eles entendiam que a garotinha quem provocava os acidentes. A única que entendia a nova mutante era sua irmã, que lhe disse que também começara a ter essas visões, e mandava Demona mantê-las em segredo. Como sempre, Angélica fazia de tudo pra tentar cuidar da irmã, em muitas madrugadas subia até o sótão e ficava sentada do lado de fora da porta trancada, conversando com Demona pra tentar acalma-la. Angélica era a única que sempre conseguia acalmar Demona, a fazendo pensar em coisas “felizes”. Ela já desconfiava de que as duas tinham poderes anormais, e tentava testar os seus pra ajudar a irmã a se tranquilizar e controlar os dela, porém fazia discretamente, ainda não revelara a Demona suas suspeitas. E também tentava, inutilmente, convencer Charles que a irmã não merecia ficar presa no sótão, que ela era inocente e que aquilo só ia piorar os pesadelos, mas Brianna fazia a cabeça dele dizendo que era o melhor pra Demona.
Depois de alguns meses Angélica conseguiu copiar uma chave do sótão e dormia escondido com a irmã, o que, além de deixar Demona feliz, acalmava a noite de todos.

14 de agosto de 2006 – A ultima gota
Nessa época eu já estava me acostumando a morar no sótão (eram raras as noites que podia dormir no quarto), mas a Angi dormia comigo. Quando não dava pra ela ir e eu tinha que ficar sozinha, eu ficava com medo e todo mundo tinha pesadelo. Mesmo sem Angi me contar todas suas suspeitas, eu também já tinha ligado os pontos e percebido que, de algum modo, eu que causava os pesadelos na cabeça de todo mundo quando tinha medo, mas ainda não tinha caído em mim que era uma mutante.
Este dia foi a ultima gota pra mim e principalmente pra Angélica, que ficou muito estressada com o papai e tomou a atitude que decidiu nosso futuro.
Alana veio discutir comigo, eu tentei não ligar pra não arrumar mais encrenca, só que ela não gostou e rasgou o Teddy! Como ela pode ter feito isso?! Por pior que ela fosse, eu não fiz nada pra ela destruir o Teddy! Estávamos na sala de estar, ela ria e me ofendia, enquanto eu segurava o Teddy, chorando de raiva. Não sei o que deu em mim, nunca tinha ficado tão nervosa, fixei meus olhos nos de Alana e fiquei pensando em toda minha raiva por ela, em tudo o que ela já tinha me feito, e comecei a pensar em tudo o que queria que lhe acontecesse. Queria que uns três palhaços com olhos fantasmagóricos e maquiagem amedrontadora a cercassem rindo com sarcasmo (ela morria de medo de palhaços), se aproximassem devagar, fossem a pegar pelos cabelos e... Tia Bri entrou na sala, estava fora de mim pra perceber na hora o que ela viu, mas deduzi que foi mais ou menos assim: Alana gritando desesperada por socorro, dando passos pra trás tentando escapar dos palhaços imaginários, e a mim na frente dela, lhe fitando em silêncio com olhos vidrados.
Tia Bri deu um grito, perdi a concentração e olhei pra ela, Alana caiu no chão chorando, e só então eu me dei conta de que ela estava vendo tudo o que eu imaginava que lhe acontecesse. “O que você fez com a minha filha?! Você é uma bruxa! Jogou uma maldição sobre nós! Tem enfeitiçado nossos sonhos todas as noites, jogado pragas pra que coisas ruins nos aconteçam, e agora enfeitiçou minha princesinha!” – gritava Brianna desesperada enquanto tentava acalmar a filha com um abraço.
Eu comecei a chorar, eu era um monstro! Fazia mal pra todo mundo. Angélica entrou correndo na sala e veio me perguntar o que tinha acontecido, eu nem consegui lhe explicar. Brianna veio até mim, me agarrou pelo braço e me arrastou para o sótão, gritando que ia ficar trancada lá o resto da minha vida.
Fiquei no sótão chorando, agarrada ao Teddy rasgado até o dia escurecer, não sei quanto tempo se passou até que Angi entrou no sótão.
“Angi, eu não fiz por querer, eu juro! Eu não sou um monstro! É que ela rasgou o Teddy, aí eu imaginei que os palhaços podiam pega-la, Alana começou a gritar e Tia Bri entrou na sala. Angi, eu acho que Alana estava vendo os palhaços! Eu joguei algum feitiço ruim nela. Foi sem querer, foi sem querer...” – eu falava desesperada entre os soluços do choro
“Calma, calma Demi. Eu sei que não foi culpa sua, eu já entendi o que aconteceu. Alana viu sim os palhaços, mas não era real, você criou uma ilusão na cabeça dela. E sabe, acho que eu também posso fazer isso. Você se descontrolou e acabou fazendo isso sem querer, mas o papai...” – Angélica tentava me tranquilizar me abraçando
“O papai! Ele me odeia né? Ele também acha que eu sou um monstro não é?!”
“Você não é um monstro Demi, só precisa treinar pra se controlar. Eu vou cuidar de você minha irmã, sempre. Mas, eu não sei se podemos mais ficar aqui...”
“O que? O papai quer que eu vá embora? Eu sou tão ruim assim?”
“Não! Calma, deixa eu terminar. Se a gente ficar aqui, você vai ficar trancada nesse sótão sua vida inteira, sempre vai ter medo e nunca vai aprender a se controlar. Além disso, eu não sei até quando vou conseguir vir aqui escondida. A Brianna convenceu nosso pai de que você faz isso tudo por querer e é uma bruxa, ou algo do tipo. O papai não quer acreditar em mim...”
“Angi, mas... Como a gente vai fugir? Só temos 12 anos!”
“Fica tranquila, eu já tenho um plano. Olha isso aqui.”
Angélica me entregou umas cartas, eram de nossa avó materna, ela mandara a mais de 6 anos, dizendo que queria nos conhecer, em algumas tinha até seu telefone e endereço.
“A gente tem uma avó?!”
“É, pelo jeito sim! Leu tudo? Ela parece ser uma velhinha doce, vai acolher a gente. Eu já pensei em tudo, amanhã eu vou dar um jeito pra gente fugir, vamos pegar um táxi pra estação e um trem que vai direto pra Nova York, lá a gente pega um táxi pro endereço da vó Jenna. Ela não precisa saber dos nossos... poderes. É só a gente dizer que quer dormir junto, quando você dorme comigo, eu uso meus poderes pra você dormir calma e não causa pesadelos. Quando a gente atingir a maioridade, eu vou arrumar um emprego e a gente se muda. Eu vou cuidar de você Demi... Ah... Mas... Eu não tinha dinheiro suficiente e tive que quebrar seu porquinho.”
“AAAAH! O Pong?! Ta bom, ta bom Angi, eu confio em você” – abracei-a forte com o rosto inchado de tanto chorar.
“Mas Demi, agora eu tenho que ir, tenho que arrumar nossas mochilas pra podermos sair amanhã cedo. Fica calma, é sua ultima noite aqui.”
Eu concordei e Angi saiu do sótão. Não dormi a noite toda, mas não causei pesadelos em ninguém. Não estava com medo, estava ansiosa, com receio de deixar o papai e com medo de fazer mal a vovó e ela não gostar de mim.
Mal amanheceu e Angi apareceu no sótão de novo trazendo minha mochila, nos saímos em silêncio antes que alguém percebesse, eu tinha lagrimas nos olhos, sentiria saudade do papai. O táxi estava nos esperando na esquina e nos deixou na estação. Lá comemos um lanche e pegamos o trem pra Nova York.


Assim foi a infância de Demona Walker, depois destes acontecimentos começou uma nova fase em sua vida. As meninas chegaram a casa da avó na manhã do dia seguinte. A senhora ficou muito surpresa e mal acreditou, mas as acolheu com muito amor e felicidade. Demona não achava certo esconder a verdade da avó e logo que entrou contou toda a história para Dona Jenna. Angélica não gostou, tinha medo de que a avó expulsasse as duas. A primeira reação de Jenna foi de horror, primeiro queria ligar para Charles para lhe despreocupar, dizendo que suas filhas estavam lá, e depois queria ligar pra xingá-lo e dizer que iria denunciá-lo por maus tratos. Ela ficou muito nervosa com a atitude do ex-genro, e acalmou as meninas. “Ainda não sei como pode ser verdade que uma menininha tão linda possa causar tudo isso, pode ter sido tudo uma coincidência e imaginação de vocês. Mas o pai de vocês trancar Demona no sótão é a maior crueldade que eu já vi. Vou ligar para ele pra dar uma dura e dizer que estão aqui, mas não deixarei que voltem pra lá, nem que pra isso tenha que denuncia-lo por maus tratos. Fique tranquila bonequinha, você não vai me fazer mal e eu não tenho medo de pesadelos. Agora venham comigo até a cozinha, vou arrumar leite com biscoito pra vocês comerem, enquanto costuro esse seu amiguinho urso”.
Esse foi o começo de uma amorosa relação fraternal, as meninas se matricularam na escola e passaram a viver com a avó aposentada, Charles, mandava dinheiro para auxiliar nas despesas. Vivendo em torno de tanto amor, era muito raro Demona sentir medo e se descontrolar. Enquanto cresciam, as gêmeas começaram a treinar seus poderes, ganhando um pouco mais de domínio, a não ser quanto as visões, que aconteciam ocasionalmente.
Quando fizeram 19 anos, ingressaram na universidade local, Angélica cursa psicologia e Demona artes plásticas. Começaram também a trabalhar meio período pra ajudar nas despesas. Demona trabalha como garçonete em uma cafeteria e Angélica em uma loja de CDs, DVDs, entre outros.
Um ano depois, Dona Jenna, já bem velha, faleceu. Foi algo extremamente triste para as irmãs, que levaram algum tempo para superar o ocorrido. Além disso, surgiu outra dificuldade: dinheiro. Dona Jenna não possuía muitos bens, mas deixou-lhes a casa, onde ainda moram, e, quando faleceu, as meninas já eram adultas, então Charles parou de lhes mandar dinheiro. Elas nunca mais viram ou falaram com o pai, e não iam fazer isso agora para lhe pedir dinheiro, mas também não podiam parar a faculdade. Então Angélica deu um jeitinho.
Quando se tem uns “dons” a mais, é fácil conseguir trabalho e dinheiro, basta apenas ter os contatos certos. Angélica acabou conhecendo algumas pessoas importantes, ricas, algumas podiam até ser desonestas, mas era o único meio de conseguir um dinheiro a mais: Trabalho extra em alguns fins de semana.

22 de novembro de 2014 – Nosso primeiro trabalho extra
“Angélica, tem certeza que isso é certo?! A gente vai roubar uma estátua que vale milhões!” – eu dizia com medo do que iríamos fazer, mas Angi continuava me dizendo pra não me preocupar, que daria tudo certo, que era apenas parcialmente errado (já que a estatua na verdade pertencia a nosso contratante) e que precisávamos do dinheiro.
Era difícil não me preocupar, nós estávamos usando armas! Sei lá como Angi as conseguiu, mas disse que era melhor levarmos no caso de precisar, mas, se ia dar tudo certo, pra que iríamos precisar?! Como eu iria ser capaz de atirar em alguém?! Tentei falar isso um monte de vez pra Angélica, mas não adianta, quando ela coloca uma idéia na cabeça, não tem mais jeito, dizia que ou era isso ou só virando prostituta pra arrumar mais dinheiro, tanto falou que me convenceu a entrar nessa.
Eu estava com muito medo e rezando pro plano dar certo. Chegamos a frente de uma mansão gigantesca, havia dois guardas no portão. Angi foi na frente e falou umas coisas que eu não entendi direito, acho que estava tentando seduzir os guardas. Sabe, ela sempre teve um forte poder de persuasão, então isso podia dar certo, tinha que dar certo.
E deu, Angi convenceu os guardas a deixar a gente entrar. Andamos pelo jardim até a grande porta, onde tinha mais guardas. Agora era minha vez.
Ao nos ver chegando, já apontaram as armas para nós, pedindo pra gente nos identificar. Eu me concentrei o máximo que pude pra criar uma ilusão pros dois ao mesmo tempo, mas sabia que não ia durar muito. Criei a imagem de três assaltantes entrando, rindo pra eles, passando em sua frente, zombando dos dois e correndo pra entrar pela porta do lado. Os dois guardar correram atrás deles e aproveitamos pra entrar na casa.
O cara com quem Angi combinou tudo nos deu um mapa da casa e com ajuda dele nos dirigimos pro lugar que estava a estátua tentando não ser vistas pelas câmeras, mas sabíamos que era questão de tempo.
Entramos na sala, havia várias galerias de vidro protegendo tesouros, com alarme em volta. Angi tentava despistar o alarme da galeria que continha a estátua, quando me deu um friozinho na espinha, um tipo de estalo dentro de mim, ia acontecer alguma coisa, tinha algo se aproximando. Eles só podiam ter nos visto na câmera e vindo até nós, ou os guardas terem se dado conta de que os fizemos de bobo e alertado os outros, não sei o que havia acontecido, só sei que tinha algum perigo por perto!
“Anda Angi! Pega esse negócio, a gente tem que sair daqui, tem alguma coisa se aproximando!”
Ela se assustou de inicio, depois pegou um tipo de laser do bolso, cortou o vidro e pegou a estátua, ignoramos o barulho estridente do alarme e corremos. No caminho pelos corredores demos de cara com um guarda. Meu coração gelou, já era, a gente ia morrer, ou então ir pra cadeia! Estava a ponto de entrar em choque, mas quando olhei pra Angélica, ela estava com a 9 milímetros na mão e deu um tiro no guarda. Acertou sua perna e ele caiu. Continuamos a correr, passando pelos atalhos contidos no mapa que tanto estudamos, até chegarmos no jardim, onde tinham quatro guardas nos esperando.
Paramos automaticamente, eu estava tão nervosa, mas então Angi gritou.
“Demi se concentra! Vai, é nossa única chance!”
Eu olhei fixo pra eles, tentei ao máximo me concentrar e criar qualquer coisa só pra distraí-los. A primeira coisa que veio na minha cabeça foram lobos. Eles começariam a ver inúmeros lobos cinza saindo dos cantos do jardim imenso e correndo até eles. Mas era difícil me concentrar e mais difícil ainda criar uma ilusão pra tantos guardas.
“Corre!” – gritei pra Angi, enquanto nós corríamos pra porta. Como pensei, a ilusão não durou mais que poucos segundos, então eles viraram e atiraram em nós, mas por sorte nenhuma das balas nos atingiu. Entramos no carro alugado que estava parado na frente. Angi acelerou e nos tirou rapidamente dali enquanto tiros batiam na lataria do carro.


E depois disso foi que as gêmeas se tornaram mercenárias. Fazem apenas três anos, e os trabalhos não aparecem sempre, porém ajudam muito a pagar as contas. Ganharam um pouco mais de experiência e aprenderam a mirar e usar uma arma, mas, por mais que tenham atingido algumas pessoas, com possibilidade de até de ter causado a morte, nunca aceitaram um trabalho de matar alguém, pelo menos até agora.


Última edição por Demona Walker em Ter Mar 15, 2011 2:49 pm, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Demona Walker - Nightmare   Demona Walker - Nightmare Icon_minitimeSeg Mar 14, 2011 10:29 pm

"Cada palavra tem mil faces ocultas dentro de frases neutras".


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MensagemAssunto: Re: Demona Walker - Nightmare   Demona Walker - Nightmare Icon_minitimeSeg Mar 14, 2011 10:58 pm

Minha cara Nightmare

Analisei sua ficha e sua história me cativou muito, só consegui parar de ler quando a terminei por completa, ela esta linda, expõe sentimentos, friezas, e tudo que anda em parceria com o seu oposto, assuntos Neutros: minha especialidade.

Porém, apenas um erro me impediu de te liberar:

Contando com as suas desvantagens a senhora possuía 16 pontos para distribuir, no entanto a senhora distribuiu 17 pontos, contando com Atributos, Poderes e Pericias... Peço que tire algum ponto a sua escolha e me avisa aqui mesmo neste Tópico e eu retorno para lhe liberar...


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MensagemAssunto: Re: Demona Walker - Nightmare   Demona Walker - Nightmare Icon_minitimeTer Mar 15, 2011 9:21 am

Obrigada, e desculpe mas não consigo ver que deu 17.
Veja se estou fazendo a conta errada ou se coloquei o "preço" de algum super-poder errado:

2 (resistencia) + 1 (inteligencia) + 1 (destreza) + 2 (poder de fogo) = 2+1+1+2 = 6
3 (ilusionismo) + 2 (premonição) + 3 (oneirocinese) + 1 (conexão intuitiva) + 1 (dectar perigo) = 3+2+3+1+1 = 10
10 + 6 = 16
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MensagemAssunto: Re: Demona Walker - Nightmare   Demona Walker - Nightmare Icon_minitimeTer Mar 15, 2011 11:25 am

Sua conta esta correta Srª Walker, exceto pelo fato de não ter incluido os pontos das perícias em sua fórmula:

As perícias como a senhora, com certeza, deve saber, são as especialidades fora de combate que um indivíduo pode ter, elas não ajudam ninguém ativamente em um combate, entretanto se bem escolhida pode ser um trunfo em diversas situações. As perícias estão divididas em grupos e o valor mínimo para obtê-las é 1 ponto de personagem, que com ele se pode comprar três especialidades. A senhora escolheu certo as perícias. De acordo com os números, com as três perícias, a senhora tem mais um ponto para acrescentar na somatória dos seus pontos totais de personagem.

Espero ter ajudado em sua dúvida.


Atenciosamente
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MensagemAssunto: Re: Demona Walker - Nightmare   Demona Walker - Nightmare Icon_minitimeTer Mar 15, 2011 2:51 pm

Aaaah sim! Desculpe, tinha esquecido de contar as perícias.
Já editei minha ficha pra ajustar os pontos, achei melhor deixar sem pericias do que diminuir meus atributos.
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MensagemAssunto: Re: Demona Walker - Nightmare   Demona Walker - Nightmare Icon_minitimeTer Mar 15, 2011 11:14 pm

Tudo certo com sua ficha NightMare, considere-se liberada...

"O Neutro é a escolha daquele que optou pelo lado mais forte".

Atenciosamente
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MensagemAssunto: Re: Demona Walker - Nightmare   Demona Walker - Nightmare Icon_minitime

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