Alexander Von Lennox - Night Hunter

Dados do Player

Nome: Álvaro
Idade: 17
MSN: aj_kokalre4@hotmail.com
Através de que meio conheceu o fórum Marvel RPG?
Sempre gostei de RPGs e nos últimos
meses tenho me interessado bastante pela série X-Men. Procurei então no
Forumeiros um RPG eu seguisse essa temática, e após peneirar o material
interessante cheguei ao Marvel Live Action.
Já jogou em outro fórum de RPG? Quais?
Sim, Participei de
vários nos últimos quatro
anos, posso citar como principais: “Vampiro – A Máscara”, “Instituto de Magia
Durmstrang” e atualmente ajudo na administração do “RPG Ao No Exorcist” e do
“Resident Evil – Infected”.
Tem outro personagem no fórum? Qual? Não

Dados do Personagem


FICHADEDESCRIÇÃO

Dados Gerais
Nome: Alexander Von Lennox
Codinome: Night Hunter
Avatar: Jessie Pavelka
Profissão: Matador de aluguel
Idade Aparente: 26
Idade Real: 26
Qual grupo pertence: [ ] X-Men [ ] Irmandade [ ] X-Factor [ x ] Nenhum [ ] Outro

Características Físicas
Altura: 1,78m
Cor do Cabelo: loiro
Cor dos Olhos: azuis
Cor da Pele: branca
Peso: 79kg
Outros: Uma cruz egípcia tatuada no seu braço direito e a palavra sorte tatuada em japonês no seu ombro
esquerdo, além de um tribal em suas costas. Ele também tem um piercing em cada
mamilo e cicatrizes nos pulsos.
Descrição do personagem:
Um olhar sedutor, um conquistador desbocado, um
homem seguro, um profissional
habilidoso. Este é o homem que você vê ao olhar
para mim. Um corpo machucado,
uma mente abalada, um coração em pedaços, uma
alma estraçalhada. Este é o homem
que olha para mim quando paro na frente do
espelho. Bata isso tudo no
liquidificador e você terá uma saborosa
vitamina de Alexander Von Lennox. É
isto que sou, o que estou fadado a sempre ser.
Um caçador, um caçador noturno.

FICHADESTATUS

Características – Atributos
Força: 1
Agilidade: 1
Resistência: 1
Inteligência: 1
Destreza: 1
Poder de Fogo: 1
Pontos de Vida: 10

Super-Poderes
- Superagilidade (+4)
- Manipulação de Probabilidade (+4)

Desvantagens
- Insano (Luxúria) -1
- Insano (Vaidade) -1
- Protegido Indefeso (amante, Javier) -1

Perícias
- Artes Marciais
- Parkour
- Furtividade
- Computação
- Sedução
- Rastreio

Experiência para pontos de personagem
-
Experiência para nível mutante
-

HISTÓRIA

30 de janeiro de 2017, Segunda-feira, 4:05-PM

- Está pronto?
- Sim. Só não sei por onde começar.
- Que tal pelo começo? Fale-me sobre suas origens.
Alexander cruzou as pernas.
- Minhas origens? Bem, eu nasci aqui em Nova York. Aos meus cinco anos de idade me mudei para o Japão. Meu pai era do exército, ele foi mandado para servir em uma base militar americana instalada em Tóquio. Minha mãe e eu fomos junto.
- Como foi sua infância no Japão?
- Não lembro. Não tenho praticamente nenhuma recordação clara de antes dos meus 12 anos. Nada que tenha acontecido antes daquela noite.
- A que noite se refere?
Ele deslizou os dedos por seus cabelos e então suspirou.
- A noite em que descobri o que era a morte...
- Gostaria de explicar?
- Naquela noite... Eu assisti ao assassinato dos meus pais... Pelas mãos do chefe da Yakusa japonesa, Boss Matsumoto.
- Como aconteceu?
- Eu estava dormindo. Acordei quando meu pai me puxou com força e me jogou no chão, depois ele me empurrou pra
debaixo da cama enquanto ordenava pra que eu não fizesse nenhum barulho, não importando o que acontecesse... Eu fiquei apavorado.
Outro suspiro, e ele desviou o olhar para a janela. Robert ouvia atentamente.
- Minha mãe também estava no quarto, chorando. Foi tudo muito rápido, quando me dei conta o quarto estava cheio de gente. Matsumoto estava sentado na poltrona perto da porta, ele segurava uma garrafa de uísque e fumava um charuto. Um dos outros homens estava segurando minha mãe, com uma katana contra seu pescoço, meu pai também estava rendido. Matsumoto o desafiou a derrotar seus capangas em uma luta. Ele se negou, mas mudou de idéia quando o velho disse que mataria minha mãe caso ele se recusasse a contemplá-lo com um pequeno show. O primeiro homem tinha uma espada pequena. Meu pai defendeu com maestria todos os seus ataques e quebrou seu braço quando o agarrou em uma chave. Ele arremessou contra a parede e quando o homem caiu ele quebrou o pescoço. Então veio o segundo, meu pai apenas se esquivou das suas investidas e, quando teve chance, quebrou seu nariz com um golpe firme com a palma da sua mão. O cara voou contra uma estante. Ele ainda conseguiu se levantar, mas meu pai empurrou sua cabeça contra a parede com tanta força que a esmagou. Eu lembro que fiquei feliz, achei que meu pai derrotaria todos e nos salvaria. Mas então veio o terceiro homem, o que usava um terno branco... Ele se aproximou por trás e golpeou meu pai com sua katana.Quando ele puxou a espada eu vi seu sangue chover... Meu pai caiu perto da cama, olhou pra mim e eu vi seus lábios abrirem, como se ele fosse dizer algo. Apesar de não ter ouvido nenhum som eu entendi o que ele disse, “Eu te amo”.
Alexander deu uma leve risada.
- Então o homem de terno branco empalou sua cabeça com a espada. Minha mãe gritou enquanto eu via a vida deixar os olhos dele. Eu sussurrei “Não papai!”, mas logo levei as mãos até minha boca,por um momento quiz chorar pois tinha certeza que eles tinham me ouvido...
Ele fez uma pausa.
- Não precisa continuar se não quiser.
- Não. Está tudo bem.
- Certo.
- Aquela foi a primeira vez que fui tomado pelo ódio... Depois eu os ouvi jogando minha mãe em cima da cama, ela
chorava. Me virei para cima, olhando para o colchão. O golpe foi tão rápido que eu me surpreendi quando olhei para o lado e vi a lâmina da espada a centímetros do meu rosto. O colchão foi ficando vermelho e as gotas de sangue pingaram no meu rosto. Eu segurei os soluços, mas as lágrimas caíram assim mesmo.
- O que aconteceu depois?
- O Matsumoto começou a rir e se engasgou com a fumaça do charuto, ele o jogou em cima da mesinha e também deixou a garrafa de uísque antes de sair do quarto. O outro cara o seguiu, mas o homem de terno branco ficou parado na porta por um instante. Eu sei que ele me viu, ele puxou uma arma, mas não apontou para mim. Ele atirou na garrafa, o uísque derramou em cima do charuto e logo o quarto começou a pegar fogo... Eu me perguntei “Quais as
chances de eu sobreviver?”... Então senti um forte dor na minha cabeça, eu apaguei depois.
- Como você conseguiu escapar do incêndio?
- Não escapei.
Outra suave risada e Alexander voltou a olhar nos olhos de Robert.
- O incêndio destruiu a casa toda, mas sequer atingiu aquele circulo onde eu estava embaixo da cama.
- Sorte?
- Pelo contrário. Tudo teria sido bem mais fácil se eu apenas tivesse queimado até morrer enquanto estava inconsciente.
- Você sabe como isso aconteceu?
- Fácil. Eu sou um mutante.
- Você quer dizer então que... Você controla a sorte?
- Se é assim que quer interpretar...
- Ok. Mas, o que aconteceu depois disso?
- Eu comecei a me preparar para minha vingança. Durante os próximos três anos eu sobrevivi nas ruas graças à minha
habilidade especial. Pra minha sorte, Matsumoto era pedófilo, e tinha grande atração por jovens ocidentais. Eu já estava com 15 anos, estava diferente, e ele não sabia que eu tinha sobrevivido. Foi fácil fazer ele me levar para um
motel...
- E então?
- Então eu estava em cima dele, com uma espada cravada em seu abdômen... Fiz o sofrimento dele durar o bastante pra saciar minha sede... Quando me cansei, eu terminei o serviço... Eu fiquei lá em cima dele olhando pras suas entranhas saindo pela fenda que eu fiz em seu corpo, o sangue dele me banhando... Ele ainda gritou antes de morrer, os homens dele vieram correndo... Um deles era o mesmo homem de terno branco... Lembro do olhar apavorado em seus rostos quando me viram, logo eles sacaram suas armas abriram fogo. Eu usei o corpo do Matsumoto como escudo, nenhuma bala me atingiu. O homem de terno branco procurou por mim quando a fumaça abaixou, e me viu embaixo da cama... Igual ao dia em que ele me deixou para morrer no incêndio... Eu peguei uma arma e atirei em suas pernas, os dois caíram e então atirei em suas cabeças, atirei até o pente acabar. Depois...
- Depois?
- Depois eu peguei a arma dele e apontei para minha cabeça. Acordei uma semana depois no hospital, me disseram
que eu tinha muita sorte, havia sobrevivido ao massacre no motel, mesmo após ser baleado na cabeça... Eu ri, eu ri muito, como nunca havia rido antes.
- Entendo.
- Depois disso eu ainda tentei me matar por mais três vezes. A maioria dos ossos quebrados, muita dor, um ano de
coma depois da última tentativa, mas no final sempre eu sobrevivi, sempre estava de pé novamente. Eu poderia ter ficado louco, mas... Depois da terceira tentativa eu, não sei ao certo como, mas eu meio que desenvolvi outra
habilidade... Quando eu acordei eu era capaz de correr pelas paredes, dar saltos inumanos... Eu parecia um ninja dos mangás.
- Arrisco o palpite que foi assim que você encontrou uma motivação e transformou-se em um herói.
- Errado. Foi então que eu decidi viver, viver para matar os outros. Foi assim que me tornei um matador de aluguel.
- Oh, sim...
- Duvida que aos meus vinte anos eu já era o maior assassino profissional do Japão?
- Nenhum pouco. Você tem idéia de quantas pessoas já matou?
- Eu contava até a segunda centena, para me gabar, mas me cansei e desisti. Hoje arrisco em volta de... 500,talvez.
Alexander pode ver o receio plantado nos olhos de Robert.
- Acho também que não preciso dizer o quanto foi fácil superar a era de caos pós 2012.
- Posso imaginar... Você... Você pensa em parar algum dia?
- Não. É uma espécie de vício. - Mas...
Robert surpreendeu-se sendo interrompido pelo bip do seu relógio.
- Desculpe Senhor Alexander. Nossa hora acabou.
- Tudo bem... Foi bom falar sobre isso com alguém... Melhor do que eu imaginava.
- Então, nos vemos semana que vem?
- Não.
- Por que não?
- Porque você não viverá até lá.
Alexander levantou-se e tirou uma arma de dentro de seu terno.
- Como você passou pela portaria com...
O psiquiatra Robert não terminou a frase ao perceber o quão tola era a pergunta que estava fazendo. Era estranho, mas Alexander não via medo em seu olhar. Tudo o que via era mágoa.
- Posso saber quem o contratou?
- Eu não costumo dizer...
- Mas?
- Gostei de você... Natassya Miller. Familiar?
- Ah... Sim... Certo. Aquela vadia Insana.
Robert deu um longo suspiro e olhou para o porta-retrato em sua mesa.
- Tudo bem. Então... Adeus.
Alexander retornou com um meio sorriso. O silenciador encaixado no cano de sua Glock abafou o barulho do disparo. Robert caiu de sua cadeira, com sangue jorrando do furo em sua testa.
- Pena... ele era até bonito...
Alexander se aproximou da janela aberta do escritório, a noite já havia caído. Enquanto sentia a fresca brisa tocar seus rosto ele tirou o celular do bolso e então ligou para sua mandante.
- “Natassya Miller.”
- Sou eu, Alexander.
- “Bobinho. Já disse que quando estiver de serviço seu nome será Night Hunter.”
- Que seja.
- “Já está trabalhando na missão que eu te dei?”
- Tudo que queria era ver Robert Bertolucci morto?
- “Bem, sim.”
- Considere-a cumprida.
A gargalhada aguda da mulher do outro lado da linha zumbiu fundo em seu ouvido.
- “Bebê! Você é simplesmente demais!”
- Mais alguma coisa?
- “Não, bebê. Tire o resto da noite de folga. Vá se diverti com o seu atorzinho”
Alexander desligou e guardou o celular no bolso.
- Vaca.
Dois saltos e algumas acrobacias pela escadaria de incêndio do prédio o fizeram chegar ao terraço na cobertura, depois que ele saltou pela janela. Rapidamente ele sumiu em meio às sombras noturnas dos prédios da cidade.

30 de janeiro de 2017 , Segunda-feira, 2:15-PM
(duas horas antes)

Javier deslizou a mão pelas costas suadas de Alexander.
- Vou tomar um banho. Me acompanha?
- Pode ir, vou daqui a pouco.
Enquanto Javier ligava o chuveiro no banheiro, Alexander ouviu seu celular tocar. Ele levantou-se da cama e procurou pela sua calça em meio ao monte de peças de roupa jogadas pelo chão.
- Alexander.
- “Oi, bebê. É a Natassya. Sei quehavia te dado o dia de folga, mas é um caso pessoal.”
- Pode falar.
- “Robert Bertolucci. 32 anos. Psiquiatra.”
- Ele te chamou de vadia insana ou algo do tipo?
Uma risada irritante do outro lado da linha o incomodou.
- “Não bebê, ele me deu um fora. E você sabe, sou quem termina, não eles. Enfim, venha e te darei o resto dos dados.”
Alexander desligou e vestiu-se rapidamente.
- Javier?
- Sim?
- Tenho que ir.
- Droga. Espere!
Tarde demais, Alexander já havia saído pela janela. Javier ficou parado olhando para fora enquanto a água de seu nu e encharcado corpo molhava o tapete os seus pés.
- Odeio quando ele faz isso. Ele não poderia pegar um taxi?

Olá Senhor Von Lennox

Devo dizer antes de mais nada que adorei sua história, seu estilo, seus poderes e principalmente sua ousadia, agora vamos apra a sua seleção:

Não nada de errado na interpretação de sua história, distruição de pontos NOS atributos, preenchimento de dados etc... apenas um pequeno descuido no campo pericias. Com dois pontos o senhor pode comprar 6 pericias, então no caso falta uma pericia para que o senhor tenha distribuido corretamente os dois pontos...

Um pequeno ajuste na estética da ficha: Pule apenas uma linha por paragráfo e analise novamente sua ficha procurando possiveis quebras de linhas desnecessárias e foras de contexto, depois revise sua história, ja que ele nao ficou confusa, mas sim com alguns errinhos comuns.

Feito essas correções avise-me aqui mesmo e eu retornarei para lhe aprovar.

Primeiramente agradeço e fico feliz por ter gostado da minha história.

Acho que agora a ficha está mais organizada, e creio que não haja mais nenhum erro. Aguardo ansioso pela sua nova avaliação.

Tudo Certo com a sua Ficha Senhor... Considere-se Liberado e boa SORTE na sua Jornada.

"Não Existe Duas Opções Em Uma Escolha Sem Que O Neutro Seja A Terceira."